A boca fala do que está cheio o coração. Levando em consideração que
coração aí representa vibração, a palavra, no contexto, representa a
natureza do que somos, do que sentimos. Ela estará, sempre, carregada de
poder magnético de atração. Pela característica da palavra que
emitimos, atraímos forças equivalentes. Ela representaria, então, nosso
estágio atual em termos morais.
Palavras desajustadas, agressivas, pessimistas, frívolas,
maledicentes, forjam atmosfera de baixo teor vibratório atraindo mentes
desencarnadas que se identificam com essas condições. Expressando quem
somos, caracteriza a morbidez do caráter ou sua limpidez espiritual.
Educar a mente, os sentimentos, as emoções implica educar a palavra. E o
tom da voz carrega, em si, algo dessa educação. Observemos, aí, o
quanto de clima adverso encontramos nos lares, nas famílias, pelo tom de
agressividade, pela voz altissonante, estridente, de contenda, que se
verifica entre os membros da casa. Por outro lado, no grupo familiar em
que se prima pela educação, pela mansuetude, pelo timbre ajustado, a
tendencia é termos pessoas mais calmas e confiantes e melhor nível de
relacionamento.
Como podemos ver, em cada aspecto de nossa vida encontramos tesouros
de espiritualidade e lições magníficas de sabedoria. Da maneira que
pensamos até a palavra que emitimos estamos construindo a grandeza do
reino da luz em nós ou nos conectamos com as amargas energias do inferno
interior.
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