domingo, 17 de novembro de 2013

X JOESP - Menos culpa, menos mágoa, mais perdão - Elizabeth Diniz


Na última sexta-feira (15-11-13) Tivemos na nossa casa espírita a expositora Elizabeth Diniz que nos agraciou com uma ótima palestra que tinha como tema, "MENOS CULPA, MENOS MÁGOA E MAIS PERDÃO." Foi um momento fantástico na nossa casa.

A realização da X Jornada Espírita de parelhas está sendo realizada pelo GEBEM (Grupo de Estudos Espíritas Bezerra de Menezes)

Publicado em 17/11/2013

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Frederico Menezes - Palestra sobre Transição Planetária na cidade de Parelhas-RN.

Frederico Menezes estará conosco mais uma vez na nossa Jornada Espírita que acontecerá durante todo o mês de novembro e encerra-se em 6 de dezembro. Além de Frederico, teremos outros expositores, que em breve estaremos divulgando em nosso blog e no facebook. Essa palestra aconteceu em 26 de outubro de 2012.

Entrevista com espírita falando sobre reencarnação e vida pós morte

Wanderley Filho entrevista Frederico Menezes, um palestrante espírita que também é médium conhecido em todo o Brasil. O bate-papo é sobre o que pensa o espiritimos sobre vários temas que são mistérios para a humanidade. Publicado em 27/10/2012 pela TV Seridó

domingo, 18 de agosto de 2013

PROGRAMA TRANSIÇÃO 228 - Saúde no Novo Milênio

A uma grande mãe, o carinho de seus filhos

Acordo tarde, à tarde, e recebo a notícia: Maria Dagmar Falcão de Melo, nossa querida Dona Dagmar, já não partilha conosco as experiências na carne. Nos últimos dias, assim como os seus familiares (meus queridos amigos), todos nós, que amamos essa mulher exemplar, contávamos com a possibilidade desse desfecho, em razão de seu estado de saúde. Como os seus familiares também sabemos que a morte é um portal inevitável, através do qual retornarmos à nossa natureza mais profunda: à condição espiritual, essência incriada e permanente, sublime mistério gerador de todas as formas impermanentes. Ainda assim, uma lágrima e uma dor suave e resignada marcam os nossos corações nesta luminosa tarde de agosto.

Sim, como os seus familiares e amigos, eu também queria que essa mãe de tantos filhos, em tantas famílias, em tantos lugares e há tanto tempo - família imensa na qual me incluo - permanecesse um pouco mais junto a nós, em sua expressão corpórea. E assim outras vezes eu poderia ouvir suas palavras carinhosas e sentir o seu afago maternal ao chegar ao LEAN para uma palestra de domingo. 
Compreensível expressão de nossa condição humana, egóica e ávida em prender tudo o que nos beneficia, até ao extremo de querer reter o pássaro livre em seu vôo improrrogável.


Mas uma mulher da estirpe de Dagmar Melo destaca-se principalmente nessa hora de despedida e saudade e nos faz ver além de nossas carências e desejos.

Já não há só uma lágrima e uma dor resignada no fundo de nossos corações. Há também - e, sobretudo - gratidão e contentamento por termos sido agraciados com a bênção de sua companhia em produtivo aprendizado. 

Quando eu olhar, daqui a pouco, para o seu corpo imóvel, lembrarei ainda mais fortemente da Dagmar destemida que construiu, ao lado de nosso saudoso José Melo, uma história de realizações numa época na qual lidávamos com imensos obstáculos sociais em nosso país. 

Lembrarei de sua fé em Deus e na vida e sua disposição de correr riscos por seus ideais. E, para quem quiser ouvir, poderei testemunhar o que vi em dias inesquecíveis de minha juventude.

O que levaria um casal, então bem sucedido em empreendimentos comerciais, a colocar no centro de sua vida uma religião então discriminada - e até perseguida - em nossa sociedade? Sobretudo, a fé e coragem de Dagmar.

Aos mais velhos poderei dizer: quem não lembra da casinha humilde em que a Federação Espírita do RN funcionava, nos anos 60, que depois cederia lugar a um prédio amplo e mais adequado à expansão de suas atividades? Todos certamente lembrarão. Mas... e quem lembra de que o edifício imponente foi quase todo erguido, silenciosamente, com os recursos do casal Melo, sem que estes desfrutassem de qualquer benefício fiscal?

Quem não lembra de Divaldo Franco e outros expoentes da divulgação espírita aportando em Natal para programações inolvidáveis, apesar da pobreza generalizada dos centros espíritas de então? E quem garantia a presença desses luminares entre nós? O silencioso casal Melo.

E quem não lembra das COMENs,confraternização de jovens espíritas, berço da atual CONFERN, nascida do idealismo de José Augusto e Armando Tomaz, mas viabilizada no então sítio do casal Melo, em Parnamirim, terra fértil que chegou a receber toda a cúpula dirigente do movimento espírita nacional e em cujas cercanias, anos depois, surgiria pela iniciativa de Dagmar - agora auxiliada por seu filho e grande divulgador da causa espiritual Jacob Melo - a obra respeitável do Lar Espírita Alvorada Nova, o LEAN.

São obras físicas, visíveis, importantes e indispensáveis, mas infinitamente menores que o bem oculto que Dagmar Melo proporcionou a corações e mentes que foram o alvo de seu trabalho como médium, como evangelizadora, como mãe adotiva e como mãe espiritual de tantos ao longo de uma vida corpórea florescente e útil até os seus últimos dias.

Lembrarei, diante de seu corpo, do seu carinho de mãe e sua firmeza de mestra para comigo. E de sua ousadia, só possível aos de fé inabalável em Deus e na vida.

O que levaria aquela mulher a confiar num menino de 17 anos - eu, no início dos anos 70 - e a entregar-lhe a secretaria da Federação Espírita senão uma profunda fé em Deus e na criatividade da vida? Mais: a levar esse menino a Brasília e colocá-lo entre os quase anciãos do Conselho Federativo Nacional da FEB e a conduzí-lo à Mansão do Caminho, abrindo-lhe a intimidade de Divaldo Franco. Para mim, bastaria isso para revelar o espírito vanguardista de Dagmar Melo, uma mulher que, com os pés na tradição, nunca deixou de levantar os braços para as surpresas do infinito.

Para quem quiser, velhos e jovens, darei meu testemunho sobre essa irmã valoroza com quem caminhei em um trecho marcante de minha trajetória e cujo exemplo continua a inspirar-me frente a muitos desafios da vida.

Sei, no entanto, que meu relato é resumo impreciso e parcialíssimo da vida rica e abençoada de Dagmar. E se o faço agora é porque, já não mais na dor e sim no contentamento de uma celebração de amor e fé, quero juntar-me aos corações que em voz alta ou em silêncio certamente abençoam esta querida irmã em um coro de gratidão.

Obrigado, Dona Dagmar. Do fundo do meu coração, obrigado à senhora e a Deus, amor de nosso amor, fonte e liga de nossas vidas e de nossa celebração.
Louvado seja Deus.

Por Jomar Morais

terça-feira, 13 de agosto de 2013

PRECONCEITO CONTRA O ESPIRITISMO



Ainda existe, em maior escala do que se pensa, o medo do Espiritismo. Há pouco, fomos procurados por uma pessoa que, sentindo evidentes perturbações de origem mediúnica, e tendo percorrido os consultórios de psiquiatria, vira-se obrigada a recorrer aos “recursos espirituais”, segundo dizia. Quando soube que não estava tratando com um “espiritualista”, mas com um espírita, assustou-se de tal maneira, que viu-se forçada a confessar o seu medo. “Se eu soubesse que o senhor era espírita - declarou - não o teria procurado.”

A verdade é que, apesar disso, acabou se convencendo de que o Espiritismo poderia ajudá-la, e mais tarde tornou-se espírita. Mas não foi muito fácil arrancar-lhe da mente o pavor doentio que lhe haviam infundido. Sacerdotes, pessoas da família, amigos e médicos, todos haviam contribuído para que o medo se enraizasse em sua alma. Terrível medo, que a desviava da única solução possível para o seu problema.

E o que é mais curioso, a maior contribuição para esse estado de temor foi dado por certas publicações espiritualistas, que apesar de admitirem a reencarnação e a lei de causa e efeito, condenam a mediunidade, pintando-a com as mais negras pinceladas.

O preconceito anti-espírita assemelha-se muito à prevenção contra o Cristianismo, no mundo antigo. As pessoas que temem o Espiritismo não conhecem a doutrina, dão ao termo aplicações indevidas, perdem-se num cipoal de lendas e suposições a respeito das sessões espíritas. Em geral nos acusam de endemoniados, necromantes, feiticeiros e coisas do mesmo teor, como faziam gregos e romanos com os cristãos primitivos. E essas deturpações do Espiritismo não são apenas orais, correndo entre pessoas simples. Figuram também em publicações eruditas, revistas, jornais, livros de ensaios e estudos, com signatários cultos.

Pitágoras já dizia que a Terra é a morada da opinião. E como a opinião é a coisa mais frívola que existe, a mais incerta e a mais irresponsável, não é de admirar que tanta gente opine sobre o que não conhece. Mesmo entre os letrados, a opinião é um hábito enraizado. Mas é evidente que, quando se trata de uma doutrina espiritual, esposada por tantos homens de projeção no mundo das ciências e do pensamento, em todo o mundo, as pessoas de cultura, ou mesmo de mediana cultura, deviam ter mais cautela ao se manifestarem a respeito. Porque se é livre o direito de opinar, não é menos livre o direito de se julgar o senso de responsabilidade de quem opina.

O maior motivo de temer do Espiritismo é o próprio temor. Ou seja: é a covardia humana, essa terrível covardia que faz os homens estremecerem de horror diante do perigo de mudarem de posição diante da vida e do mundo. O Espiritismo, entretanto, não exige outra mudança, senão a da concepção estreita de uma vida utilitarista e falsa, para a ampla concepção de uma vida espiritual, profunda e verdadeira.

Quanto ao problema das relações com o mundo invisível, o Espiritismo não estabelece essas ligações, que existem na vida de todas as criaturas, mas apenas as explica e orienta, dando-lhes o verdadeiro sentido no processo da existência.

Temer o Espiritismo é temer a verdade, que os seus princípios nos revelam, apesar de todos os que lutam para deturpá-los.

Do livro “O Homem Novo” - Herculano Pires

* * * * * *
De todas as forças que oprimem o Espiritismo, a que mais o tem prejudicado é a “força do preconceito”. (...) A força do preconceito, para muitos, tem mais poder que a verdade. É este um dos motivos que impede a marcha ascensional do Espiritismo entre nós. (Cairbar Schutel, no livro “Os Fatos Espíritas e as Forças X” - 1926)

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A MÃO DO HOMEM


A mão do homem tem algo de divino na sua estrutura, esperando o comando espiritual para grandes realizações. Convém a cada criatura exercitar os dez dedos, deixando-os ser direcionados pelo amor em Cristo.
 
Vejamos o que fazemos com as nossas mãos todos os dias; elas são instrumentos de Deus para a nossa felicidade. Já analisou o que elas podem fazer e têm feito? Quantas oportunidades não encontramos para servir com as nossas mãos? Quantos modos de servir aos outros pelas mãos? Quantos modos de abençoar o que a vida nos oferece pelas suas mãos?
 
A Natureza não se esqueceu de dotar os seres humanos com essas maravilhas que se chamam mãos. No entanto, foi preciso que o Grande Mestre se deslocasse dos planos superiores para ensinar aos homens, dando serviço honesto às suas mãos. Ele deu exemplo, tocando os enfermos e curando-os, dando vista aos cegos pelo calor de Suas mãos divinas, multiplicando os pães ao seu toque, transformando a água em vinho, pelo calor das Suas mãos angelicais, levantando caídos e fazendo andar paralíticos, curando leprosos e emitindo fluidos de luz para os desesperados... A postura de Suas mãos fala do Seu entusiasmo no bem comum.
 
As mãos ajustadas nos braços oferecem mensagem para o entendimento de sua missão em muitas coisas, para o engrandecimento da vida, o consolo dos tristes e mesmo para o toque, ao se cumprimentar os companheiros. Quantos escritores não fazem maravilhas pela escrita, sustentando vida na vida da alma? As mãos de quantos médiuns, servindo como instrumentos dos espíritos superiores, não desempenham importante papel? E na cura dos enfermos, no passe reconfortante, no toque de bom ânimo para as lutas de cada dia?
 
Elas ajudam na feitura do remédio, na confecção de roupas, na construção de casas, nas trocas de favores e mesmo na caridade.
 
As mães usam as mãos para acalentar os filhos e mesmo aliviá-los quando doentes...
 
A impressão digital conduz a traços inigualáveis, sendo como que uma marca de Deus para o devido reconhecimento. Cada mão é, pois, um agente do Senhor, que pode transformar o fluido universal em magnetismo humano, de acordo com a necessidade de cada um.
 
Não se esqueça de que a mente educada pode comandar bem as mãos para todos os serviços de Deus, a que o Cristo assiste. Observe o santo, o quanto ele trabalha com as suas mãos, em benefício da Humanidade; o sábio, que coopera com a Humanidade pela escrita; o místico, que abençoa, mesmo a distância, na missão de luz pelas suas mãos disciplinadas...
 
Não perca a oportunidade, quando chamado a prestar serviço com as suas mãos: deixe-as a serviço de Jesus, no que ele desejar. Elas poderão ser canais de luz, para a alegria das criaturas sofredoras; um toque de despedida pode emitir luz de esperança inesquecível; um abraço carinhoso pode ser portador de saúde e estabilidade para quem o recebe; ou troca de energias para os dois que se amam. O toque das mãos, pelo impulso do amor, faz maravilhas no coração, tanto no de quem recebe  quanto no de quem dá.
 
Beije as suas mãos por gratidão a Deus, pois Ele as deu e colocou em seus braços para seu trabalho, e ajuste seus pensamentos para esse comando de alegria. Não se esqueça de que as suas mãos podem ser as mãos de Jesus. Use-as, para a grandeza da vida, assinalando a sua felicidade.
 
Ame as mãos como sendo as mãos de Jesus em seu corpo e seja agente de Deus no mundo em que mora.
 
Os galhos das árvores, crescendo, parecem mãos orando a Deus e d'Ele recebem a essência de vida, transformando no seu laboratório íntimo, para que os homens e animais tenham mais paz nos corações.

Espírito: Kahena
Médium: João Nunes Maia
Livro: Canção da Natureza

PROGRAMA TRANSIÇÃO - 226 Os Animais e o Mundo Espiritual

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Programa Transição 225 - Objetivos da Vida





domingo, 28 de julho de 2013

Papa Francisco pede para a Igreja reconquistar os fiéis que se tornaram evangélicos


O papa Francisco pediu para a Igreja brasileira reconquistar os fiéis que se tornaram evangélicos ou que abandonaram a religião, em um longo discurso neste sábado diante de cardeais e bispos do país com mais católicos do mundo.

É preciso recuperar os que “buscam respostas nos novos e difusos grupos religiosos” e “aqueles que já parecem viver sem Deus”, disse o primeiro Papa latino-americano da história, convocando-os a buscar a simplicidade e a proximidade no contato com o povo.

“Precisamos de uma Igreja que saiba dialogar com aqueles discípulos que, fugindo de Jerusalém, vagam sem uma meta, com seu próprio desencanto, com a decepção de um cristianismo já considerado estéril, infecundo, impotente para gerar sentido”, afirmou.

A Igreja enfrenta uma diminuição do número de fiéis no Brasil há mais de três décadas. Os católicos representavam 64,6% da população em 2010, contra 91,8% em 1970.

Os evangélicos, por sua vez, não param de crescer, apoiados por seu habilidoso uso da televisão e das redes sociais e por uma extensa rede de templos. Aumentaram de 5,2% da população em 1970 para 22,2% em 2010 (42,3 milhões).

Em uma clara autocrítica, o Papa disse que “talvez a Igreja tenha se mostrado muito fraca, muito distante de suas necessidades, muito pobre para responder as suas inquietações, muito fria para com eles, muito autorreferencial, prisioneira de sua própria linguagem rígida”.

“Talvez o mundo pareça ter convertido a Igreja em uma relíquia do passado, insuficiente para as novas questões; talvez a Igreja tivesse respostas para a infância do homem, mas não para sua idade adulta”, afirmou.

Em seu discurso, o pontífice também criticou a globalização, que leva a “tentativas frustradas de encontrar respostas na droga, no álcool, no sexo, convertidos em outras tantas prisões”, mas destacou que ela também carrega “algo realmente positivo”.

                                                                                                      Informações: Agence France-Presse

http://www.amigodecristo.com/2013/07/papa-francisco-pede-para-a-igreja-reconquistar-os-fieis-que-se-tornaram-evangelicos.html

FRANCISCO E FRANCISCOS

O papa  Francisco traz um sopro de renovação para a igreja. Sua mensagem, embora repetindo a de outros pontífices, vem embasada na força do exemplo. Tenho escutado muita gente fazendo referencia à sua simplicidade, na maneira como dispensa luxos e privilégios. Isso é extremamente positivo, sobretudo para a juventude. As religiões precisam falar à ela. Há um frescor natural em busca de Deus nos jovens, ainda que, muitas vezes eles explodam em rebeldia ou em aparente indiferença para as coisas das religiões. Eles trazem uma sede natural de Deus e de direção. Se brota uma liderança com o carisma da universalidade, eles se empolgam. Não querem dogmas que asfixiam; desejam exemplos que aproximem, estimulem, empolguem. Eles querem fazer a diferença no mundo.


Francisco, o papa, vem demonstrando que entende os franciscos inúmeros da vida. Não só os que vivem na pobreza mas, tambem, os franciscos de todas as condições, de todas as culturas, religiões, sonhos e esperanças. A presença papal em nosso país dá um certo frescor à essa carga imensa de problemas não resolvidos que ainda trazemos enquanto sociedade. Ele irá embora e os problemas permanecerão, é verdade, no entanto, se deixa as luzes da esperança, há como se voltar para a coragem de fazer as coisas diferentes.


O papa, em um dos seus discursos, fez referência ao fato de que dinheiro e poder não trazem felicidade e que Jesus deve estar no centro de nossas aspirações, de nossas vidas. Santas e sábias palavras. Os valores invertidos que se verifica na atualidade precisam de uma palavra forte de quem faz ecoar por todo o planeta seus axiomas, seus ensinamentos lincados ao Evangelho do Senhor. E a voz do papa repercute e vibra por todos os quadrantes do planeta. E não tenho dúvida que esta voz tambem faz parte da renovação da civilização, embora ainda com muitas coisas a serem alteradas, modificadas.


Acredito que o sumo pontífice católico trará algumas mudanças importantes no seio de uma das mais importantes expressões religiosas da Terra, o catolicismo. São bilhões de almas a seguir seus postulados. Que a autoridade papal, exercida pela moral mais elevada, proporcione o brotar da divina primavera, da alvorada mais bela na vida de todos os seres humanos, de todos os Franciscos que esperam e sonham em todos os países do orbe. O peregrino da igreja seja abençoado e inspirado por onde passe. Com certeza, os céus depositam no sacerdote Francisco, sublimes esperanças e tarefas, a fim de que um novo tempo se consolide, em breve, na humanidade tão espezinhada pelo materialismo e pelo distanciamento do amor.

por Frederico Menezes

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Palestra Pública Sobre Reencarnação


Palestra pública sobre reencarnação ministrada pelo expositor Mycael Campos em 05/07/2013.

Participação musical de Dinho e Marleic.

domingo, 30 de junho de 2013

CARTA DE MANOEL SOARES (irmão de Bezerra de Menezes), EM REPROVAÇÃO A SUA CONVERSÃO AO ESPIRITISMO

 
Do filme “Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito” 

“Devo dizer-lhe, estimado irmão, que colocaste o nome de nossa família a execração pública. Estás sob a influência de satanás, não crês mais em Deus Pai Todo Poderoso, Criador do céu e da terra. Na santíssima trindade, na comunhão dos santos. Na ressurreição da carne, na vida eterna, no santo papa, na igreja católica apostólica romana. Busque o auxílio de padres exorcistas para livrar-lhe deste mal, antes que sejas punido por tamanha iniqüidade. Concluo afirmando-lhe que não fazes mais parte desta família.
Seu irmão.
Manoel Soares Bezerra”

CARTA DE BEZERRA DE MENEZES (em resposta) 
Da obra “Uma carta de Bezerra de Menezes”. 4a.ed. FEB, p.96-97

 ”Agora que V.já conhece as minhas idéias, vou dizer-lhe o meu credo. Creio em Deus Pai, Todo Poderoso, Criador do Céu e da Terra. creio em Jesus Cristo, seu dileto Filho, Nosso Senhor e Redentor. Creio que a Igreja foi instituída por ele para ensinar sua santa doutrina e que é assistida pelo Espírito Santo, nesse santíssimo mister. Creio na comunhão dos santos, na ressurreição da carne, na vida eterna. Não creio na lenda dos anjos caídos, porque crer nisso valeria por negar a onipotência e a onisciência do Senhor. Não creio que o mal possa triunfar do bem, eternizando-se como este, no reino de Satanás. Não creio que um espirito criado pelo Senhor, possa fazer-lhe frente, resistir-lhe e destruir-lhe os planos, e nem que o Senhor permita isso, servindo-se do rebelde para castigar o rebelde, porque, nesse caso, Deus não criou o homem para o bem, para a felicidade. Não creio na vida única, porque o homem é perfectível. Não creio nas penas eternas, porque Deus é Pai.. não creio na infalibilidade do papa, porque assim, teríamos um Deus no Céu e outro na Terra. E a comunicação dos santos, significa, para mim, a comunicação dos Espíritos. Eis o meu credo,e digo-lhe que tenho fé viva e esperança firme de subir, com ele, à sociedade de Deus na eternidade. Pouco nos resta de vida, a mim e a V.; pouco nos falta para nos encontrarmos onde, livres da obsessão da carne, possamos conhecer se tenho ou não razão. Paz e amor, em Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Rio, 31 de maio de 1886.
Seu irmão, ADOLPHO”

sábado, 29 de junho de 2013

Palestra pública - Paz Cristã


Expositor: Mycael Campos
Participação: Dinho, Itan e Marleic
Vídeo: Marinna Segui. (gravado com celular)

quinta-feira, 27 de junho de 2013

MÃOS ESPIRITUAIS SÃO REGISTRADAS NO RAIO X

Na revista "Ciencia e Espiritismo" desse mês, tem uma reportagem muito interessante. Refere-se a história de um médico cujo nome não é revelado ( só as iniciais ), informando sobre uma experiência perturbadora e inusitada: ao tirar o raio X de um seu paciente que havia sido cirurgiado de um tumor no pulmão, constata-se a presença,. na chapa, de duas mãos com características femininas, em posição semelhante ao passe. A mão direita sobre o tórax e a esquerda sobre o abdômem. Afirma o médico que no momento do Raio X não havia ninguem próximo ao paciente e se uma mão humana aparecesse ela seria vista como ocorre com qualquer um de nós, ou seja, os ossos da mão. Não foi isto que ocorreu. Comprovando que era uma mão transcendental, elas apareceram completas, sem aparecer a ossada e um tanto luminosa. A revista apresenta as fotos do raio X. É de uma grande beleza.  O médico diz que apresentou o caso para religiosos, ateus e outros médicos durante cerca de um ano. Ninguem teve uma resposta plausível. Inclusive, segundo a reportagem, os colegas de profissão só entendiam o problema como sendo de ordem espiritual. O médico, quando viveu esta experiência, era católico não praticante mas desde o fato tornou-se espírita. Vale à pena ler a matéria. Fica a dica.

                                                                                                                             por Frederico Menezes

Programa Transição 220 - Medo da Morte

Programa Transição 219 - Relacionamento entre Pais e Filhos

segunda-feira, 3 de junho de 2013

E ELE SE FOI?

O velho tema sobre a volta de Jesus sempre se faz presente nas conversas de meio de rua ou nos templos religiosos, sobretudo, naqueles que se enfileiram no movimento evangélico. Entre os espíritas e espiritualistas em geral, de vez em quando sou indagado sobre um possível retorno do Cristo ao campo da matéria terrestre. Respondo invariavelmente nesta linha de raciocínio : Ele nunca se foi. Uma alma da magnitude, da pureza do Mestre nunca se afasta de sua "criação". Sim, criação pois conforme informação dos espíritos nobres, Jesus plasmou o planeta em que estagiamos presentemente, junto com seus prepostos, sob a vontade do Criador. Segundo, Ele permanece conosco exatamente pelo fato de suas poderosas idéias se expandirem sempre mais e cada alma que se eleva ou tem um gesto de amor, simboliza Jesus nos campos do mundo novamente. Na verdade, Ele nunca se foi.


Agora, se me perguntam quanto ao seu retorno objetivamente, de novo na matéria, aí reflito no seguinte: se veio uma vez, por que não viria outras vezes? tecnicamente, nada impede. Ele tem autoridade, poder e liberdade para isso. Ah, sim, e tambem humildade. Raciocínio ainda que, se Ele veio numa época mais primitiva do planeta, imaginemos agora ou mais adiante, quando o mundo estiver mais espiritualizado...


Sinceramente, não vejo maiores sobressaltos sobre o assunto e encaro com extrema naturalidade a questão. Estar no corpo ou não estar nele é contingência que a sabedoria dEle decidirá. Alem do mais, Jesus é o governador da Terra, responsável pela humanidade que se desenvolve aqui. Sabe perfeitamente a hora de voltar aos olhos dos seus protegidos, de seu rebanho. O importante é que seu Amor incondicional guia-nos no rumo da grande luz e o fará até alcançarmos o objetivo. E mesmo quando estivermos em outras pairagens, em outros mundos ou dimensões afastados da Terra, jamais o esqueceremos, pela paciencia infinita, pelo empenho e sacrifício à nosso favor, pela ternura inigualável para com nossas vidas e pela abnegação extrema a fim de que venhamos a sair das sombras internas para a inebriante luz do amanhã.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Programa Transição 216 - Casamento Saudável

Deus disse:"A mulher sábia edifica sua casa mas a insensata, com as próprias mãos a derruba "e "A mulher virtuosa,quem a achará? O seu valor muito se excede as riquezas e o coração do seu marido confia nela e ele não se decepcionará". Cristo disse:"...à mulher seja dada a honra do marido".

O PODER DA PALAVRA

A boca fala do que está cheio o coração. Levando em consideração que coração aí representa vibração, a palavra, no contexto, representa a natureza do que somos, do que sentimos. Ela estará, sempre, carregada de poder magnético de atração. Pela característica da palavra que emitimos, atraímos forças equivalentes. Ela representaria, então, nosso estágio atual em termos morais.

Palavras desajustadas, agressivas, pessimistas, frívolas, maledicentes, forjam atmosfera de baixo teor vibratório atraindo mentes desencarnadas que se identificam com essas condições. Expressando quem somos, caracteriza a morbidez do caráter ou sua limpidez espiritual. Educar a mente, os sentimentos, as emoções implica educar a palavra. E o tom da voz carrega, em si, algo dessa educação. Observemos, aí, o quanto de clima adverso encontramos nos lares, nas famílias, pelo tom de agressividade, pela voz altissonante, estridente, de contenda, que se verifica entre os membros da casa. Por outro lado, no grupo familiar em que se prima pela educação, pela mansuetude, pelo timbre ajustado, a tendencia é termos pessoas mais calmas e confiantes e melhor nível de relacionamento.

Como podemos ver, em cada aspecto de nossa vida encontramos tesouros de espiritualidade e lições magníficas de sabedoria. Da maneira que pensamos até a palavra que emitimos estamos construindo a grandeza do reino da luz em nós ou nos conectamos com as amargas energias do inferno interior.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Programa Transição 170 - Respostas às Perguntas dos Telespectadores

A força do Pensamento

DE LÁ PARA CÁ

Já tratamos, aqui mesmo, sobre as grandes transformações programadas pelos espíritos superiores a fim de que nosso amado planeta adentre a condição de mundo regenerado. Na verdade, somos mundo em regeneração, estágio entre expiação e provas e o regenerado. As duas realidades interagem, ou seja, ainda vivemos muito das condições expiatórias mas já sentimos a presença de uma realidade que se melhora. O progresso, em todos os campos da vida humana, é visível.

Quase sempre, deitamos o olhar sobre as experiencias transformadoras que ocorrem ao nosso derredor, visíveis à nossa percepção. Nada mais natural até porque não conseguimos, normalmente, acessar a realidade mais transcendente. Quando nos chega alguma informação que consideramos confiável, seja pelas fontes, seja pela logicidade e elevação das idéias, nos deslumbramos face a sofisticada planificação do Alto objetivando concretizar a implantação do reino da luz sobre a Terra.

Entendendo que tudo o que se concretiza no planeta viria da realidade espiritual, portanto, lá é a pátria de origem, deduzimos, naturalmente, que as grandes mutações na sociedade terrena vem, tambem, se caracterizando no mundo dos espíritos. As esferas mais próximas do mundo físico, com condições de vida moral e organização social bem semelhante à vida na crosta, tambem estaria sofrendo rearranjos de variada natureza. Abalos profundos e perplexidade, assim como aqui, estaria ocorrendo por lá. Perfeitamente compreensível. O planeta não é apenas sua realidade visível aos olhos da carne. É, tambem, suas dimensões outras, sua matéria mais rarefeita, para onde se dirige e vive grande parcela da humanidade que passa pelo fenômeno da morte.

A movimentação nos planos adjacentes à vida material é mais intensa do que podemos imaginar, sobretudo no tocante ao período de transição que se vive. Seareiros do bem de alta qualidade espiritual até almas cheias de boa vontade embora muito comuns digamos assim, em termos de valores iluminativos, organizam-se atendendo ao sulime chamado dos céus, preparando o novo tempo na Terra a partir de suas esferas espirituais. Entende-se que a mudança ocorre de dentro de cada um para fora e de lá ( da vida invisível) para cá, mundo físico. O intercâmbio enfatizado pelos espiritos da codificação, se patenteia mais ainda, caracterizando a influenciação mútua entre os dois universos.

Estamos, portantanto, vivendo uma "batalha" nos dois campos da manifestação da vida no tocante ao nosso mundo. Ao desencarnarmos ( morrermos para a linguagem habitual das pessoas) nos defrontaremos com necessidades semelhantes as que temos na vida física, permanecendo a carência de mudança moral de nossa parte e a possibilidade de cerrarmos fileiras ( se ainda não o fazemos) para com a grande legião representativa do bem a ser vivido na Terra. Possibilidades imensas de aprendizado e atitude, tanto aqui na Terra quanto na Terra em outra condição vibratória.

Como afirma o Espiritismo: tanto lá como aqui, a vida prossegue, quase sempre em condições bem semelhantes.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

JANELA DE JOHARI

Há muito tempo – eu conheço há aproximadamente 30 anos - uma ferramenta denominada “A Janela de Johari” chamou a minha atenção. Ela serve para explicar em que bases a interação humana ocorre.

Johari nada mais é do que as iniciais dos nomes dos autores (Joseph Luft e Harry Ingham), o que confere ao nome escolhido certa áurea mística.

Este modelo diz que há áreas do nosso comportamento e atitudes que nós conhecemos e outras que não conhecemos. As pessoas que se relacionam conosco também enxergam nossos comportamentos e atitudes, da forma deles, tendo também uma área conhecida para eles sobre a nossa pessoa e uma outra área desconhecida, como mostra a Figura 1 abaixo.
  
- O seu “Eu Aberto” é aquele que tanto você como as outras pessoas conhecem e percebem.
- O seu “Eu Oculto” é aquele que só você conhece.
- O seu “Eu Cego” é aquele que só você não vê, mas os outros conhecem.
- O seu “Eu Desconhecido” é aquele que nem você nem os outros têm acesso.
Com a Janela de Johari permite perceber em que bases cada um de nós atuamos em nossos relacionamentos.

Vamos exemplificar: quando alguém nos diz algo, e nós estranhamos porque ela está dizendo isso para nós, pode ser porque essa pessoa está percebendo algo em nós, que nós ainda não vemos. Tempos depois fica claro o que aquela pessoa quis dizer para nós. Este é um exemplo claro de uma característica de “Eu Cego” passando, com o aprendizado, com a auto-percepção, com o tempo, para “Eu Aberto”.

 
Por Carlos Alberto de Faria