domingo, 31 de março de 2013

CATEGORIA DOS ESPÍRITOS

VI – Escala Espírita
100. Observações preliminares. A classificação dos Espíritos funda-se no seu grau de desenvolvimento, nas qualidades por eles adquiridas e nas imperfeições de que ainda não se livraram. Esta classificação nada tem de absoluta: nenhuma categoria apresenta caráter bem definido, a não ser no conjunto: de um grau a outro, a transição é insensível, pois, nos limites, as diferenças se apagam, como nos reinos da Natureza, nas cores do arco-íris ou ainda nos diferentes períodos da vida humana. Pode-se, portanto, formar um número maior ou menor de classes, de acordo com a maneira por que se considerar o assunto. Acontece nisto como em todos os sistemas de classificação científica: os sistemas podem ser mais ou menos completos, mais ou menos racionais, mais ou menos cômodos para a inteligência; mas, seja como for, nada alteram quanto à substância da Ciência. Os Espíritos, interpelados sobre isto, puderam, pois, variar quanto ao número das categorias, sem maiores conseqüências. Houve quem se apegasse a esta contradição aparente, sem refletir que eles não dão nenhuma importância ao que é puramente convencional. Para eles, o pensamento é tudo: deixam-nos os problemas da forma, da escolha dos termos, das classificações, em uma palavra, dos sistemas.
Ajuntemos ainda esta consideração que jamais se deve perder de vista: entre os Espíritos, como entre os homens, há os que são muito ignorantes, e nunca será demais estarmos prevenidos contra a tendência a crer que eles tudo sabem, por serem Espíritos. Toda classificação exige método, análise e conhecimento aprofundado do assunto. Ora, no mundo dos Espíritos, os que têm conhecimentos limitados são, como os ignorantes deste mundo, incapazes de apreender um conjunto e formular um sistema; eles não conhecem ou não compreendem senão imperfeitamente qualquer classificação; para eles, todos os Espíritos que lhes sejam superiores são da primeira ordem, pois não podem apreciar as suas diferenças de saber, de capacidade e de moralidade, como entre nós faria um homem rude, em relação aos homens ilustrados. E aqueles mesmos que sejam incapazes, podem variar nos detalhes, segundo os seus pontos de vista, sobretudo quando uma divisão nada tem de absoluto. Lineu, Jussieu Tournefort tiveram cada qual o seu método, e a botânica não se alterou por isso. É que eles não inventaram nem as plantas nem os seus caracteres, mas apenas observaram as analogias, segundo as quais formaram os grupos e as classes. Foi assim que procedemos. Nós também não inventamos os Espíritos nem os seus caracteres. Vimos e observamos; julgamos pelas suas palavras e os seus atos, e depois os classificamos pelas semelhanças, baseando-nos nos dados que eles forneceram.
Os Espíritos admitem, geralmente, três categorias principais ou três grandes divisões. Na última, aquela que se encontra na base da escala, estão os Espíritos imperfeitos, caracterizados pela predominância da matéria sobre o espírito e pela propensão ao mal. Os da segunda se caracterizam pela predominância do espírito sobre a matéria e pelo desejo de praticar o bem: são os Espíritos bons. A primeira, enfim, compreende os Espíritos puros, que atingiram o supremo grau de perfeição.
Esta divisão nos parece perfeitamente racional e apresenta caracteres bem definidos; não nos resta senão destacar, por um número suficiente de subdivisões, as nuanças principais do conjunto. Foi o que fizemos, com o concurso dos Espíritos, cujas benevolentes instruções jamais nos faltaram.
Com a ajuda deste quadro, será fácil determinar a ordem e o grau de superioridade ou inferioridade dos Espíritos com os quais podemos entrar em relação e, por conseguinte, o grau de confiança e de estima que eles merecem. Esta é de alguma maneira, a chave da Ciência espírita, pois só ela pode explicar-nos as anomalias que as comunicações apresentam, esclarecendo-nos sobre as irregularidades intelectuais e morais dos Espíritos. Observaremos, entretanto, que os Espíritos não pertencem para sempre e exclusivamente a esta ou aquela classe; o seu progresso se realiza gradualmente, e, como muitas vezes se efetua mais num sentido que noutro, eles podem reunir as características de varias categorias, o que é fácil apreciar por sua linguagem e seus atos.

TERCEIRA ORDEM: ESPÍRITOS IMPERFEITOS

101. Caracteres gerais. Predominância da matéria sobre o espírito. Propensão ao mal. Ignorância, orgulho, egoísmo, e todas as más paixões que lhes seguem. Têm a intuição de Deus, mas não o compreendem.
Nem todos são essencialmente maus; em alguns, há mais leviandade. Uns não fazem o bem, nem o mal; mas pelo simples fato de não fazerem o bem, revelam a sua inferioridade. Outros, pelo contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando encontram ocasião de praticá-lo.
Podem aliar a inteligência à maldade ou à malícia; mas, qualquer que seja o seu desenvolvimento intelectual, suas idéias são pouco elevadas e os seus sentimentos mais ou menos abjetos.
Os seus conhecimentos sobre as coisas do mundo espírita são limitados, e o pouco que sabem a respeito se confunde com as idéias e os preconceitos da vida corpórea. Não podem dar-nos mais do que noções falsas e incompletas daquele mundo; mas o observador atento encontra freqüentemente, nas suas comunicações, mesmo imperfeitas, a confirmação das grandes verdades ensinadas pelos Espíritos superiores.
O caráter desses Espíritos se revela na sua linguagem. Todo Espírito que, nas suas comunicações, trai um pensamento mau, pode ser colocado na terceira ordem; por conseguinte, todo mau pensamento que nos for sugerido provém de um Espírito dessa ordem.
Vêem a felicidade dos bons, e essa visão é para eles um tormento incessante, porque lhes faz provar as angústias da inveja e do ciúme.
Conservam a lembrança e a percepção dos sofrimentos da vida corpórea, e essa impressão é freqüentemente mais penosa que a realidade. Sofrem, portanto, verdadeiramente, pelos males que suportaram e pêlos que acarretaram aos outros; e como sofrem por muito tempo, julgam sofrer para sempre. Deus, para os punir, quer que eles assim pensem.
Podemos dividi-los em cinco classes principais.
102. Décima classe. Espíritos Impuros — São inclinados ao mal e o fazem objeto de suas preocupações. Como Espíritos, dão conselhos pérfidos, insuflam a discórdia e a desconfiança, e usam todos os disfarces, para melhor enganar. Apegam-se às pessoas de caráter bastante fraco para cederem às suas sugestões, a fim de as levar à perda, satisfeitos de poderem retardar o seu adiantamento, ao fazê-las sucumbir ante as provas que sofrem.
Nas manifestações, reconhecem-se esses Espíritos pela linguagem: a trivialidade e a grosseria das expressões, entre os Espíritos como entre os homens, e sempre um índice de inferioridade moral, senão mesmo intelectual. Suas comunicações revelam a baixeza de suas inclinações e, se eles tentam enganar, talando de maneira sensata, não podem sustentar o papel por muito tempo e acabam sempre por trair a sua origem.
Alguns povos os transformaram em divindades malfazejas- outros os designam como demônios, gênios maus, Espíritos do mal.
Quando encarnados, inclinam-se a todos os vícios que as paixões vis e degradantes engendram: a sensualidade, a crueldade, a felonia, a hipocrisia cupidez e a avareza sórdida. Fazem o mal pelo prazer de fazê-lo, no mais das vezes sem motivo, e, por ódio ao bem, quase sempre escolhem suas vitimas entre as pessoas honestas. Constituem verdadeiros flagelos para a humanidade seja qual for a posição que ocupem, e o verniz da civilização não os livra do opróbrio e da ignomínia.
103. Nona classe. Espíritos Levianos - São ignorantes, malignos inconseqüentes e zombeteiros. Metem-se em tudo e a tudo respondem sem se importarem com a verdade. Gostam de causar pequenas contrariedades e pequenas alegrias, de fazer intrigas, de induzir maliciosamente ao erro por meio de mistificações e de espertezas. A esta classe pertencem os Espíritos vulgarmente designados pelos nomes de duendes, diabretes, gnomos, tragos Estão sob a dependência de Espíritos superiores, que deles se servem multas vezes, como fazemos com os criados.
Nas suas comunicações com os homens, a sua linguagem é, muitas vezes espirituosa e alegre, mas quase sempre sem profundidade; apanham as esquisitices e os ridículos humanos, que interpretam de maneira mordaz e satírica. Se tomam nomes supostos, é mais por malícia do que por maldade
104. Oitava classe. Espíritos Pseudo-Sábios - Seus conhecimentos são bastante amplos, mas julgam saber mais do que realmente sabem Tendo realizado alguns progressos em diversos sentidos, sua linguagem tem um caráter sério, que pode iludir quanto à sua capacidade e às suas luzes Mas isso freqüentemente, não é mais do que um reflexo dos preconceitos e das idéias sistemáticas que tiveram na vida terrena. Sua linguagem é uma mistura de algumas verdades com os erros mais absurdos, entre os quais repontam a presunção, o orgulho, a inveja e a teimosia, de que não puderam despir-se
105. Sétima classe. Espíritos Neutros – Nem são bastante bons para fazerem o bem, nem bastante maus para fazerem o mal; tendem tanto para um como para outro, e não se elevam sobre a condição vulgar da humanidade, quer pela moral ou pela inteligência. Apegam-se às coisas deste mundo, saudosos de suas grosseiras alegrias.
106. Sexta classe. Espíritos Batedores e Perturbadores —Estes Espíritos não formam, propriamente falando, uma classe distinta quanto às suas qualidades pessoais, e podem pertencer a todas as classes da terceira ordem. Manifestam freqüentemente sua presença por efeitos sensíveis e físicos, como golpes, movimento e deslocamento anormal de corpos sólidos, agitação do ar etc. Parece que estão mais apegados à matéria do que os outros, sendo os agentes principais das vicissitudes dos elementos do globo, quer pela sua ação sobre o ar, a água, o fogo, os corpos sólidos ou nas entranhas da terra. Reconhece-se que esses fenômenos não são devidos a uma causa fortuita e física, quando têm um caráter intencional e inteligente. Todos os Espíritos podem produzir esses fenômenos, mas os Espíritos elevados os deixam, em geral, a cargo dos Espíritos subalternos, mais aptos para as coisas materiais que para as inteligentes. Quando julgam que as manifestações desse gênero são úteis, servem-se desses espíritos como auxiliares.

SEGUNDA ORDEM: BONS ESPÍRITOS

107. Caracteres Gerais. Predomínio do Espírito sobre a matéria; desejo do bem. Suas qualidades e seu poder de fazer o bem estão na razão do grau que atingiram: uns possuem a ciência, outros a sabedoria e a bondade; os mais adiantados juntam ao seu saber as qualidades morais. Não estando ainda completamente desmaterializados, conservam mais ou menos, segundo sua ordem, os traços da existência corpórea, seja na linguagem, seja nos hábitos, nos quais se encontram até mesmo algumas de suas manias. Se não fosse assim, seriam Espíritos perfeitos.
Compreendem Deus e o infinito e gozam já da felicidade dos bons. Sentem-se felizes quando fazem o bem e quando impedem o mal. O amor que os une é para eles uma fonte de inefável felicidade, não alterada pela inveja nem pêlos remorsos, ou por qualquer das más paixões que atormentam os Espíritos imperfeitos; mas terão ainda de passar por provas, até atingirem a perfeição absoluta.
Como Espíritos, suscitam bons pensamentos, desviam os homens do caminho do mal, protegem durante a vida aqueles que se tornam dignos, e neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos sobre os que não se comprazem nelas.
Quando encarnados, são bons e benevolentes para com os semelhantes; não se deixam levar pelo orgulho, nem pelo egoísmo, nem pela ambição; não provam ódio, nem rancor, nem inveja ou ciúme, fazendo o bem pelo bem.
A esta ordem pertencem os espíritos designados, nas crenças vulgares, pelos nomes de bons gênios, gênios protetores, Espíritos do bem. Nos tempos de superstição e de ignorância, foram considerados divindades benfazejas.
Podemos dividi-los em quatro grupos principais:
108. Quinta classe. Espíritos Benévolos — Sua qualidade dominante é a bondade; gostam de prestar serviços aos homens e de os proteger; mas o seu saber é limitado: seu progresso realizou-se mais no sentido moral que no intelectual.
109. Quarta classe. Espíritos Sábios — O que especialmente os distingue é a amplitude dos conhecimentos. Preocupam-se menos com as questões morais do que com as científicas, para as quais têm mais aptidão; mas só encaram a Ciência pela sua utilidade, livres das paixões que são próprias dos Espíritos imperfeitos.
110. Terceira classe. Espíritos Prudentes — Caracterizam-se pelas qualidades morais da ordem mais elevada. Sem possuir conhecimentos ilimitados, são dotados de uma capacidade intelectual que lhes permite julgar com precisão os homens e as coisas.
111. Segunda classe. Espíritos Superiores — Reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. Sua linguagem, que só transpira benevolência, é sempre digna, elevada, e freqüentemente sublime. Sua superioridade os torna, mais que os outros, aptos a nos proporcionar as mais justas noções sobre as coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites do que nos é dado conhecer. Comunicam-se voluntariamente com os que procuram de boa fé a verdade e cujas almas estejam bastante libertas dos liames terrenos, para a compreender; mas afastam-se dos que são movidos apenas pela curiosidade ou que, pela influência da matéria, se desviam da prática do bem.
Quando, por exceção, se encarnam na Terra, é para cumprir uma missão de progresso, e então nos oferecem o tipo de perfeição a que a humanidade pode aspirar neste mundo.

PRIMEIRA ORDEM: ESPÍRITOS PUROS

112. Caracteres Gerais. Nenhuma influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta, em relação aos Espíritos das outras ordens.
113. Primeira classe. Classe Única — Percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Havendo atingido a soma de perfeições de que é suscetível a criatura, não têm mais provas nem expiações a sofrer. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, vivem a vida eterna, que desfrutam no seio de Deus.
Gozam de uma felicidade inalterável, porque não estão sujeitos nem às necessidades nem às vicissitudes da vida material, mas essa felicidade não é a de uma ociosidade monótona, vivida em contemplação perpétua. São os mensageiros e os ministros de Deus, cujas ordens executam, para a manutenção da harmonia universal. Dirigem a todos os Espíritos que lhes são inferiores, ajudam-nos a se aperfeiçoarem e determinam as suas missões. Assistir os homens nas suas angústias, incitá-los ao bem ou à expiação das faltas que os distanciam da felicidade suprema é para eles uma ocupação agradável. São, às vezes, designados pêlos nomes de anjos, arcanjos ou serafins.
Os homens podem comunicar-se com eles, mas bem presunçoso seria o que pretendesse tê-los constantemente às suas ordens.
 
                                                                                O livro dos Espíritos

sexta-feira, 29 de março de 2013

Neurocirurgião volta do coma e se convence que há vida após a morte

O Fantástico conta uma história do além! Um neurocirurgião americano nunca acreditou em vida após a morte até passar por uma experiência dramática. Ele entrou em coma profundo, teve visões de uma espécie de paraíso, e voltou convencido de que existe vida do outro lado. O que existe depois que a vida acaba? Para o neurocirurgião Alexander Eben, a morte sempre significou o fim de tudo. Ele entende do assunto: foi professor da escola de medicina de Harvard, nos Estados Unidos, e há mais de 25 anos estuda o cérebro. Sempre tinha uma explicação científica para os relatos dos pacientes que voltavam do coma com histórias de jornadas fora do corpo para lugares desconhecidos. Até que ele próprio vivenciou uma delas. E agora afirma: existe vida após a morte.
Era 10 de novembro de 2008. O doutor Alexander é levado às pressas para o hospital, com fortes dores de cabeça. Ao chegar lá, é imediatamente internado na UTI. Em poucas horas já estava em coma profundo.
Ele havia contraído uma forma rara de meningite. Quando o doutor Alexander entrou no hospital os médicos disseram à família que a possibilidade dele sobreviver seria muito baixa.  Ele ficou em coma profundo por sete dias. E foi durante esse período que o doutor Alexander afirma ter tido a experiência mais fantástica que um ser humano pode ter.
Na jornada que eu tive não existia corpo, apenas a minha consciência, diz o médico. Meu cérebro não funcionava. Eu não me lembrava de nada da minha vida pessoal, meus filhos, ou quem eu era.
Ele escreveu um livro para relatar a sua experiência de quase morte. E conta que primeiro foi levado para um ambiente escuro, lamacento e sem seguida chegou a um lugar bonito e tranqüilo. Um vale extenso, muito verde, cheio de flores e repleto de borboleta, diz ele. Ele conta que viu também um espírito lindo, uma mulher com uma roupa simples e com asas. Ela me disse: ‘você vai ser amado para sempre, não há nada a temer, nós vamos cuidar de você’. Perguntamos ao doutor Alexander se ele viu Deus. Ele disse que sim: Deus estava em tudo ao meu redor, ele estava lá o tempo todo. Um pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora participa do maior estudo mundial já feito sobre as experiências de quase morte. “Os estudos mostram que apenas 10%, uma em cada dez pessoas que tiveram uma ressuscitação bem sucedida relatam experiência de quase morte. Os pacientes que vivenciaram uma experiência de quase morte tendem a ter ao longo do tempo, por exemplo, aumento da satisfação com a vida, tendem a ter diminuição do medo da morte, maior apreciação da espiritualidade, maior apreciação da natureza”, afirma o professor de psiquiatria da Universidade de Juiz de Fora Alexander Moreira-Almeida. A morte é uma transição, não é o fim de tudo, resume o doutor Alexander. Minha jornada serviu para me mostrar que a consciência nossa existe além do corpo, e ela é muito mais rica fora dele. Isso pode significar que a nossa alma, nosso espírito, seria eterno. No Brasil, existem pacientes como o doutor Alexander.  Outro caso aconteceu com a mãe de Vera Tabach que passou três meses em coma. Ela voltou contando uma história incrível. “Ela confessou que nesse período de coma ela se viu como se fosse num quarto de hospital sempre numa cama com várias pessoas em volta de branco. Ela disse que tinha feito um acordo. Que eles tinham dado mais 20 anos para ela, que ela ia conseguir criar os filhos e depois ela ia embora. E a gente acho aquilo uma história, mas realmente aconteceu”, lembra a jornalista Vera Tabach. Dia 17 de outubro de 1974, quando ela foi para UTI. E voltou depois de um tempo. Quando passou 20 anos, em 1994, em abril, ela começou a se sentir mal. Às 05h, 18 de outubro de 1994, ela morreu. “Ela sempre dizia que na vida só não tinha jeito pra morte. E depois que ela voltou ela disse que até para morte tinha jeito” conta Vera Tabach. O doutor Alexander diz que por dois anos tentou achar uma explicação científica para o que aconteceu com ele e com esses outros pacientes. Queria saber se tudo podia ser uma ilusão produzida de alguma maneira pelo cérebro, conversei com colegas da área e cheguei à conclusão de que não há como que explicar. Não foi alucinação, não foi sonho. Mas nem todos concordam. O professor de neurociências da Universidade de Columbia, Dean Mobbs, diz que é difícil acreditar num desligamento completo do cérebro. E que mesmo no caso do doutor Alexander, outras áreas do cérebro podem ter permanecido ativas, provocando as sensações que ele descreve. O nosso cérebro é muito bom em transformar a realidade. Em um acidente, como um trauma na cabeça, os caminhos do cérebro podem ser danificados mas é possível que ele encontre outras maneiras de identificar os sinais que vêm de fora e criar uma nova experiência como a da quase morte, por exemplo. O uso de fortes analgésicos e a baixa oxigenação do cérebro durante estados de coma podem explicar que luzes e sons estranhos sejam percebidos pela mente. E a sensação de estar fora do corpo já foi induzida artificialmente em muitas pesquisas. Eu acho que essas experiências de quase morte na realidade são uma maneira do cérebro lidar com um trauma. A ciência ainda não tem respostas conclusivas sobre as experiências de quase morte. “A grande discussão que existe hoje é: a mente é um produto do cérebro, o cérebro produz a mente; ou a mente é algo além do cérebro, mas que se relaciona com o cérebro”, questiona Alexander. Independentemente do que tem acontecido,  diz a esposa do doutor Alexander, para ela, que ficou ao lado do leito do hospital esperando o marido voltar, o final foi feliz. Quando chegamos em casa e sentamos no sofá, não acreditei que ele estava  junto comigo de novo.
 

quinta-feira, 28 de março de 2013

OS ESPÍRITOS PODEM REALIZAR CIRURGIAS OU TRATAMENTOS DE CURA ATRAVÉS DE MÉDIUNS?

O funcionamento do organismo humano está subordinado a uma direção espiritual, uma vez que a saúde ou a enfermidade reflete o panorama interior do Espírito. Disso se conclui que a alma retém todos os recursos curadores definitivos.
Todos somos dotados de uma energia, um magnetismo ou fluido natural, específico, denominado fluido vital.
É o princípio da vida material e pode ser de melhor ou pior qualidade dependendo da ação de nosso pensamento sobre ele. Tal fluido tem a capacidade de atuar na intimidade celular, alterando as estruturas moleculares.
Fazendo parte da estrutura orgânica do ser, pode ser doado ou recebido por intermédio da nossa vontade. Algumas pessoas não têm a capacidade de secar uma planta ou adoecer uma criança através de um simples olhar mal intencionado?
Outros não nos dão a sensação de bem estar apenas nos tocando ou olhando? São fenômenos naturais da emanação do fluido vital e fonte de muito conhecimento ainda obscuro no campo da ciência oficial.
Tal fluido, vindo do médium, pode ter sua capacidade voltada para a cura, quando auxiliado por um bom Espírito.
Ambos podem dar-lhe um determinado fim que o faz adquirir propriedades novas, facultando-lhe a possibilidade de substituir moléculas doentes por sadias, proporcionando assim a cura das enfermidades físicas. Desta forma é que ocorrem as cirurgias ou tratamentos espirituais, que se utilizam destes fluidos com capacidade curadora através das qualidades morais que lhe são impostas.
Tais procedimentos podem ser realizados pela simples imposição das mãos, ou simplesmente do pensamento dirigido ao enfermo.
As práticas de cura mediúnica em que são utilizados instrumentos de corte e ou receitas não são recomendados, inclusive pela ilegitimidade legal das mesmas em nossa sociedade. Estas, muitas vezes legítimas, têm apenas a finalidade de promover ou despertar a atenção dos incrédulos acerca dos fenômenos espirituais.
Assim, uma grande força fluídica, aliada à soma das qualidades morais de quem a utiliza, pode operar verdadeiros prodígios sobre as enfermidades, ressaltando que a ocorrência destes está ligada ao merecimento e a fé dos enfermos.

"E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz" - (Lucas 8.48).

"E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os Espíritos malignos se retiravam" - (Atos, 19 - 11, 12).

Fonte: http://www.espirito.org.br/

Espiritualidade

Não existe religião superior à verdade. A busca espiritual precisa ser aperfeiçoada sempre. A ignorância é o mal da humanidade. As verdades são relativas;
Nossa consciência é imortal, seu corpo físico até pode vir a óbito, mas sua consciência é energia e energia nunca se perde;
Essa busca é acessível a qualquer pessoa. Não requer grau iniciático ou que você seja membro de qualquer grupo específico, adepto de uma ou outra filosofia, fraternidade, tampouco que seja integrante de uma sociedade secreta. É um caminho para qualquer um que queira se abrir para o movimento evolutivo e incessante do universo;
No universo tudo é cíclico, entenda isso e você será mais feliz.
Existe tempo para tudo, o momento certo de cada coisa. Mas tudo vai e vem, nasce e morre, levanta e cai, clareia e escurece, esquenta e esfria. Conviver bem com esses movimentos naturais torna a pessoa mais sábia e feliz;
Para toda ação tem uma reação, por isso você não é vítima de nada;
Tudo que você está colhendo em sua vida hoje é resultado do que plantou no passado. "A cada um será dado conforme suas obras";
O pensamento é quem cria ou transforma a sua realidade. Os > pensamentos são os geradores dos estados de espírito, se você souber moldá-lo positivamente, também vai moldar um futuro positivo;
Você co-cria o futuro o tempo todo; A sua forma de reagir à vida e aos seus acontecimentos podem alterá-lo a todo instante;
Não existem gurus. Você é o maior mestre da sua existência e > responsável por sua evolução. As pessoas mais sábias que existem ao nosso redor podem nos ajudar a compreender melhor os nossos papéis, no entanto, jamais executá-los por nós.
Desenvolver a espiritualidade é assumir e cumprir compromissos com a nossa própria essência. Se você não encontrar tempo para sua evolução, > inegavelmente vai se tornar solo fértil para desequilíbrios de qualquer ordem por simples negligência;
Somos Deus em essência, feitos à Sua imagem e semelhança. Quer dizer  que temos a capacidade de vibrar, gerar e emanar as mesmas bênçãos que ele possui, seja quem Ele for;
Não precisamos de religião para nos espiritualizarmos. A consciência do coração é o nosso maior guia. Na verdade, o que mais importa é viver de acordo com princípios divinos de amor, amor e amor;
O respeito ao nível evolutivo de cada um é tão importante quanto à busca constante. As religiões mais antigas e de certa forma obsoletas ainda podem ser muito úteis às pessoas que não estão prontas para experimentar a busca da espiritualidade universalista, amar o próximo como a ti mesmo, significa também esse respeito;
A busca pelo desenvolvimento da espiritualidade nunca termina. Pelo amor ou pela dor, um dia, em algum momento, você vai se render à necessidade de buscá-la. Comece o quanto antes, isso facilita as coisas e torna a vida mais prazerosa;
As verdades do universo sempre vão se manifestar em nossa existência,  podemos até tentar atrasar esse acontecimento, mergulhando nas ilusões, jamais poderemos evitá-las. Algumas verdades são relativas, mas as verdades de Deus são absolutas;
Orai e vigiai é um dos instrumentos mais importantes nessa busca. Manifesta a necessidade que temos de cuidar com atenção de todas as coisas que produzimos em nossos pensamentos, tendo a consciência de qual tipo de energia estamos gerando para o universo e para nós mesmos, que por consequência poderá aproximar acontecimentos na mesma frequência. Somos eternos responsáveis. "Não faça para o seu próximo aquilo que não quer que lhe façam";
As respostas aos nossos anseios estão dentro de nós mesmos. Precisamos aprender a buscar no nosso interior, evitando a busca desenfreada e iludida por soluções e respostas no mundo externo;  O livre-arbítrio é uma ferramenta que deve ser utilizada com sabedoria; A liberdade existe, a reação também, pense sempre que todos os atos geram consequências. Atos positivos, consequências também positivas. O Inverso obedece à mesma lei;
Você tem uma missão a ser realizada nessa existência e precisa se alinhar a ela. Não dá para achar que o nosso único propósito aqui na Terra é apenas trabalhar, sobreviver e pagar as contas. Temos que evoluir e isso significa muito mais do que defender apenas os interesses do mundo material;
A solução dos seus problemas não está em outra pessoa. As pessoas ao seu redor podem ser gatilhos de sua evolução, bem como podem ser amparadores nessa jornada, jamais salvadores, tampouco culpados por nada;
Milagre é a sua capacidade de transformar problemas e oportunidades de evolução em crescimento espiritual;
Definitivamente entenda que para nosso Planeta sair desse caos, ele precisa de muito esforço de nossa parte;
A gratidão e a meditação são exercícios diários para manter qualquer pessoa em contato direto com os planos superiores e os melhores níveis de vibração. Se você não aprender a ser grato pelo que tem, jamais vai onseguir conquistar sucesso, paz e saúde;
Aprenda a se alimentar das coisas simples da vida, compreenda a essência da sua existência e livre-se da miopia consciencial e do egoísmo. O apego e o materialismo excessivo escravizam pois tornam as pessoas dependentes umas das outras e de coisas materiais;
Não há problema algum em ganhar dinheiro, quando de forma idônea e ética. É melhor você ter bastante dinheiro, ser feliz, inclusive utilizá-lo com sabedoria para ajudar mais pessoas a evoluírem, do que rejeitar isso tudo por medo. O dinheiro é uma energia muito importante da terceira dimensão, que pode contribuir nessa busca evolutiva. Votos de pobreza, na maioria dos casos, no que tange a realidade atual, só piora as coisas. Seja sensato, não se auto penalize! Dinheiro não é sujo e ser rico não é pecado, desde que você torne a riqueza também um estado de espírito;
Seu corpo físico não é tudo! Somos constituídos de uma essência transcendental a essa casca densa. Não deixe de cuidar com carinho e atenção do seu corpo, mas ele é apenas um dos pés de uma cadeira. Não se iluda com as aparências;
Nossa meta maior aqui na Terra é a evolução constante, que implica em purificação das características de inferioridades da nossa personalidade e na harmonização dos conflitos com outras pessoas;
O fato de você não querer evoluir ou não querer se espiritualizar não interrompe o movimento evolutivo do universo. Precisamos ficar atentos, porque muitas vezes nossas decisões e formas de agir são contrárias a esse movimento. Quando isso acontece é comum o caos se instalar na vida da pessoa;
Não confunda consciência espiritual com nível cultural, condições financeiras ou hierarquia social. Quantos não sabem nem ler, mas são "doutores" na arte de compreender Deus. É preciso engolir a arrogância. Sejamos humildes, é mais sensato e saudável, pois combina mais com nossa ignorância natural à qual precisamos vencer.


                                                                                                                                                                                 por Bruno Gimenes

Abuso de interpretação

"É um verdadeiro acinte aos direitos humanos o modo como a fala nordestina é retratada nas novelas de televisão, principalmente da Rede Globo. Todo personagem de origem nordestina é, sem exceção, um tipo grotesco, rústico, atrasado, criado para provocar o riso, o escárnio e o deboche dos demais personagens e do espectador. No plano linguístico, atores não-nordestinos expressam-se num arremedo de língua que não é falada em lugar nenhum do Brasil, muito menos no Nordeste. Costumo dizer que aquela deve ser a língua do Nordeste de Marte! Mas nós sabemos muito bem que essa atitude representa uma forma de marginalização e exclusão. Para mostrar que a fala nordestina nada tem de "engraçada" ou "ridícula",vamos fazer uma pequena comparação. Na pronúncia normal do Sudeste, a consoante que escrevemos T é pronunciada [tš] ( como em "tcheco") toda vez que é seguida de um [i]. Esse fenômeno fonético se chama "palatização". Por causa dele, nós, sudestinos, pronunciamos [tšitšia] a palavra escrita TITIA. E todo mundo acha isso perfeitamente normal, ninguém tem vontade de rir quando um carioca, mineiro ou capixaba fala assim. Quando, porém, um falante do Sudeste ouve um falante da zona rual nordestina pronunciar a palavra escrita OITO como [oytšu], ele acha isso "muito engraçado", "ridículo" ou "errado". Ora, do ponto de vista meramente linguístico, o fenômeno é o mesmo - palatalização (...) Então, se o fenômeno é o mesmo, por que na boca de um ele é "normal" e na boca de outro ele é "engraçado", "feio" ou "errado"? Porque o que está em jogo aqui não é a língua, mas a pessoa que fala essa língua e a região geográfica onde essa pessoa vive. Se o Nordeste é "atrasado", "pobre", "subdesenvolvido" ou (na melhor das hipóteses) "pitoresco", então "naturalmente", as pessoas que lá nasceram e a língua que elas falam também devem ser consideradas assim... 

Ora, faça-me o favor, Rede Globo!" 
Marcos Bagno em: PRECONCEITO LINGUÍSTICO - o que é, como se faz. 
Edições Loyola, São Paulo, Brasil, 1999.

terça-feira, 26 de março de 2013

A Páscoa a luz do Espiritismo

- Qual o significado da Páscoa para os espíritas? - Os atos dos Apóstolos na visão espírita - A aparição de Jesus aos Apóstolos? - Por onde iniciar a transformação interior? - Qual o significado da Última Ceia?

domingo, 24 de março de 2013

Quais destes perigos você teme mais?


SEMANA SANTA E ESPIRITISMO

Que reflexões podemos retirar da questão semana santa e doutrina espírita? Em primeiro lugar a doutrina espírita não adota práticas especiais neste feriado de cunho religioso, como também em outros, portanto, não há celebração especial nesta data por parte do movimento espírita, embora haja atitude de respeito às expressões de fé instituídas no Brasil há séculos.
 Entretanto a época abre espaço para reflexões e nesta oportunidade remeto à busca de qual o sentido desta data para nós os cristãos em geral? Não vou me deter no fato histórico, na busca das responsabilidades, no grau do sofrimento ou até que ponto Jesus provocou ou não a ocorrência daquele fato. Estas Informações são discutidas exaustivamente nos livros e revistas que tratam deste fato histórico.
Espíritos amigos informam que nestas datas relevantes para a comunidade cristã, espíritos benfeitores prestam homenagem à Jesus pois a terra (leia-se comunidade cristã) é tomada por clima de prece, de sentimento de amor, sua psicosfera encontra-se mais suavizada e auxilia nas ações de amparo a espíritos em dificuldades, sofredores, tanto encarnados, quanto desencarnados.
Estes espíritos bondosos são gratos à Jesus, pela sua mensagem e testemunho de amor e expressam na prática da caridade direcionada aos espíritos terrenos, principalmente os de coração mais endurecido, que ainda estão envolvidos nas teias da revolta. Eles enfrentam o desafio de amar mais os que ainda odeiam muito e oferecem à Jesus cada coração que conseguiram tocar com a mensagem libertadora  do amor.
A Paixão de Cristo seria a etapa mais importante da sua tarefa? Não na visão espírita que ao invés de selecionar o momento mais importante delega a toda a sua história igual grau de importância. Derivado desta percepção, caso ele queira colocar no seu lar uma imagem que represente Jesus escolhe uma em que ele se encontre ativo, acolhendo, ensinando, curando em vez de representá-lo crucuficado, em sofrimento. Para o espírita Jesus é Mestre por excelência, é um educador que ensina-nos como agir rumo ao sumo bem. Não seria o derramamento do sangue que teria significado, mas toda sua trajetória que ensina-nos como vencermos-nos, como agirmos como filhos de Deus
Mas que lição poderíamos retirar destes dias? A trajetória caracterizada pela semana santa seria a desconstrução das verdades adotadas até aquela data. Jesus inaugura uma nova fase pautada na compreensão de Deus Pai, misericordioso, que acolhe os que sofrem, que não desampara e o próprio Jesus que traz como marca maior o servir e o amar ambos como exercício da humildade.
Jesus desconstrói verdades recolocando em seu lugar a outras, por isto a humanidade não conseguiu suportá-lo. Nestes dias fica a reflexão para todos nós cristãos: já temos construído tais princípios em nossa vida? Se hoje ainda reconhecemos a dimensão do desafio de ser cristão, avaliemos naquela época. Por isto Jesus falava a todos nós, reconhecendo a importância das reencarnações futuras, porque sabia que ainda não poderíamos suportar sua mensagem. 
 
                                                                                                            Por Joedla Rodrigues de Lima

CHICO XAVIER

O maior e mais prolífico Médium Psicógrafo do mundo em todas as épocas. Nasceu em Pedro Leopoldo, cidade de Minas Gerais, em 2 de abril de 1910. Viveu, desde 1959, em Uberaba, a 494 km de Belo Horizonte. Completou o curso primário, apenas. Morreu aos 92 anos, em um domingo, em 30.06.2002, às 21:03 hs, em Uberaba, quando o Brasil ainda comemorava o pentacampeonato. Ele deitou para dormir no horário habitual e morreu cerca de dez minutos depois, em sua casa, no bairro Parque das Américas. Foi encontrado no quarto pelo filho adotivo, Eurípedes Humberto.

Em 1932 publica a FEB seu primeiro livro, o famoso "Parnaso de Além-Túmulo". Hoje as Obras que psicografou vão a mais de 400. Várias delas estão traduzidas e publicadas em castelhano, esperanto, francês, inglês, japonês, grego, etc.

Todos os direitos autorais foram cedidos graciosamente a Instituições de Caridade, nomeadamente à Federação Espírita Brasileira, e a instituições de Solidariedade Social. Quando as Autoridades Públicas lhe concedem títulos de cidadania ( mais de cem já lhe foram concedidos ), diz que o mérito não é para Ele, mas para os Espíritos e sobretudo para a Doutrina Espírita que revive os ensinamentos de Jesus na sua plenitude e que ele não passa de um poste obscuro para a colocação do aviso de que a Doutrina Espírita foi premiada com essas considerações públicas.

Mas falar de Chico Xavier é falar de EMMANUEL que indelevelmente estará ligado à sua missão. Esse venerando Espírito foi o seu protetor espiritual e manifestou-se-lhe pela primeira, vez de forma ostensiva em 1931, acompanhado-o desde então até seus últimos dias.

Para Refletir!!!


sábado, 23 de março de 2013

Silêncio que apazígua...

Longe de mim julgar equivocado o instinto questionador da maioria das pessoas, talvez da raça humana. Querer encontrar respostas certamente nos impulsiona a muitos bons lugares. Entretanto, há que se ponderar sobre os excessos.

O problema não está em desejar compreender, mas em acreditar que a compreensão é sempre necessária ou possível, ou ainda que só se pode aquietar a alma depois de obter as tais respostas.

Buda deixou um ensinamento na frase seguinte que a mim parece responder senão quase todas, ao menos muitas das questões mais angustiantes que costumamos criar: "A mente não conhece respostas. O coração não conhece perguntas".

Pois... que só questiona quem não sabe. Quem sabe, apenas abre caminho para que a vida aconteça. Sem se fazer refém de perguntas que nada preenchem. Sem resistir ao que é, ao que está. Sem duvidar da perfeita engrenagem que gira ao perfeito ritmo do Universo.

Quem sabe tem fé e só quem tem fé sabe! Não uma fé mágica, mas uma fé sábia! Porém, infelizmente, a maioria de nós, especialmente nos momentos mais delicados, mais dolorosos e mais intensamente complexos, não confia!

O que significa paz de espírito?

''Para termos paz de espirito e preciso agir expulsando de nosso coração e de nossa mente todos os desejos, ódios, rancores, mágoas e, principalmente, as ofensas que sofremos, mesmo que ao fazer isso estejamos nos expondo; mesmo que com isso as pessoas a nossa volta não nos vejam mais com os mesmos olhos, achando que somos fracos ou que somos covardes. O importante é estarmos em paz com nosso "ser" e, desta maneira, termos a tão esperada Paz de Espírito.
"Irmã Quitéria"

AME O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

A vida parece nos fugir quando a dor se aconchega, e parece morar conosco como se fosse nossa parente bem próxima, se acomoda, se fortalece nas atribulações cotidianas, e nos esquecemos do antídoto que Jesus nos apresentou: amar ao próximo como a si mesmo.

quinta-feira, 21 de março de 2013

GESTOS EXPRESSIVOS

O novo Papa vem surpreendendo positivamente de acordo com alguns gestos que tem produzido. Sabemos que, pela importância da igreja católica, o que o sumo pontífice faz tem repercussão mundial. A mídia propaga e analisa seus gestos. Pois bem. Atitudes bem simples tem produzido efeitos animadores sobretudo em boa parte dos seguidores do catolicismo. Desde quando foi escolhido Papa, o sacerdote vem surprendendo. Ao contrário de abençoar a multidão em sua primeira aparição pública na praça da Sé, pediu a benção do povo para que conseguisse ser digno representante como pastor do grande rebanho. Viajou com outros cardeais no ônibus que os transportava, não utilizando o carro papal ao qual teria direito. Foi no Hotel onde estava hospedado para a escolha do novo sumo pontífice da igreja e pagou, do próprio bolso, suas despesas. Gestos expressivos, ao meu entender, pois exemplo valem mais que palavras. E embora tenha surgido comentários de que seu nome Francisco teria sido em homenagem ao "santo" Francisco Xavier e não a Francisco de Assis, mesmo assim, a simplicidade norteia suas primeiras atitudes.

O importante é que ele possa realizar, à contento, aquilo que os céus esperam dele. E creio que poderá dar uma grande contribuição para as transformações que a igreja necessita a fim de prosseguir sendo o amparo de bilhões de seguidores. Uma igreja católica dinâmica, capaz de conviver bem com outras denominações religiosas, que se reinvente e reveja alguns aspectos de seus postulados, só irá beneficiar o progresso da nossa sociedade. O papa Francisco I deve receber toda a melhor vibração de todos nós, que almejamos o progresso da civilização e a implantação da paz na Terra.
 
Por Frederico menezes

quarta-feira, 20 de março de 2013

MENSAGEM LEVE, PROFUNDA E INTENSA

Sempre que tenho oportunidade, em conversas íntimas com amigos, ou em palestras públicas, procuro enfatizar que a mensagem de Jesus, ao meu entender, é constituída de imensa leveza, grandiosa profundidade e extraordinária intensidade. Em nossa pequenez, confundimos leveza com superficialidade; profundidade com complicação e intensidade com algo dramático. Claro que sei que existem muitas pessoas que não pensam assim. Me refiro, no entanto, ao grosso da humanidade. A Boa nova não deve chegar ao nosso coração como algo sufocante e, até, ameaçador. O processo atávico, em que o sentimento de culpa sempre foi enfatizado nas religiões, assim como as distorções provenientes da teologia dos homens, cobrindo o Evangelho de diversas impurezas, provocou um enorme distanciamento da sociedade da essência da Boa Nova. Encontramos pessoas assustadas, temerosas, e até infelizes em sua relação com o ideal que abraçaram. É certo que a consciência que se ilumina faz claridade sobre realidades nem sempre agradáveis de nosso ser, no entanto, a mensagem consoladora e extremamente amorosa  do Cristo é um grande agasalhamento, um amparo afetuoso dos céus em nossa alma ainda envolta em inúmeros desacertos.
"Eu não vim para os sãos e sim, para os que estão enfermos", ou seja, vim para os que tombaram e encontram-se necessitados de entender a si mesmos a em compreender a vida.

A mensagem inesquecível do monte ainda precisa ser melhor assimilada por todos nós. E as colocações misericordiosas do Senhor sobre os cuidados que o Pai tem para conosco aguardam o devido entendimento para produzir as transformações que podemos e devemos introduzir em  nossa vida, assim como para gerar a felicidade própria de quem sabe que o Amor Sublime não permitirá que nenhuma de suas ovelhas se perca. A profundidade da mensagem garante a sabedoria espiritual; a intensidade promove uma dinâmica especial para a vida e a leveza brota no coração, introduzindo bem estar e confiança aos nossos passos, ainda que atravessando momentos de dificuldades e desafios. Lágrima e preocupação constituem experiencias naturais em nossa jornada, sem perder a esperança jamais. Não há noite permanente. Não há problema que não seja superado, um dia. Não há desafio que não se diluirá no carreiro da caminhada.

Leveza, profundidade e intensidade - Caminho, Verdade e Vida.
 
                                                                                                                            Por Frederico Menezes