Penso que temos, hoje, uma percepção de como a evolução nos integra
ao todo. Do ser isolado, inconsciente dos fenômenos naturais do período
primitivo da Terra até a civilização que explora o espaço, estuda os
astros, desde os cometas até a paralaxe das estrelas, vai um grande
passo. Estamos vivendo a época em que o ser humano inicia sua integração
com o cosmos. Já lançamos o olhar para fora não apenas do nosso planeta
mas, tambem, para fora do sistema solar. A ânsia de contactarmos
habitantes inteligentes em outros mundos define bem a sede de
relacionamento mais amplo da nossa sociedade. Saímos lentamente da
clápsula planetária e avançamos para alem das fronteiras do generoso
mundo que nos abriga para as experiencias evolutivas atuais.
Já não se fala, apenas, em descobrir vida fora da Terra. Busca-se
saber quando encontraremos outras civilizações no universo que
conhecemos. Perceberam?♣ de dentro, do útero planetário, para o
infinito. Movimento natural, tal qual um nascimento: o bebê sai do útero
materno e começa a interagir com o ambiente externo. Estamos nessa
fase, embora engatinhando. Somos como crianças antes a vida mais
dilatada do Cosmos. Ainda tateamos, inseguros, ante as grandes
distâncias estelares e os desafios inerentes à nova etapa. Podemos ainda
inferir que estamos saindo da segregação própria de mundo expiatório
para sermos inseridos na grande família universal, mais maduros e
evoluídos. Não seremos mais uma ameaça à paz de utras famílias
planetárias. Quanto mais evoluído é o ser maior cota de liberdade
desfruta para ir à toda parte. Por enquanto, ainda somos "presidiários"
da vida cósmica. Essa colocação é metafórica, claro. É uma analogia,
óbvio. Evoluindo espiritualmente, emancipamo-nos.
Paulatinamente estamos conquistando uma liberdade vigiada. Ou seja,
liberdade condicionada, prosseguindo a analogia com as prisões. No mundo
regenerado dos séculos futuros, com certeza, estaremos em contato com
irmãos de outras plagas e com acesso à tecnologias que nos favoreçam
maior integração com a família universal. E estaremos mais maduros, e
harmonizados mais amplamente com a sublimidade das Leis de Deus.
Pacificados, recebemos o galardão da integração, com a abertura de novos
horizontes. É a liberdade condicionada a um maior senso de
responsabilidade. É só acompanharmos os movimentos da ciência
astrofísica para percebermos isto que coloco nesta postagem. Faz parte
da regeneração, sim. São várias frentes. Das doenças que estão sendo
extintas da Terra até os confins do universo; da materialidade do
passado à espiritualidade e valores transcendentes que se busca em todos
os campos da vida humana. O caminho ainda é longo, porem, uma parte já
foi percorrida. Estamos em movimento, aprendendo duramente com os
próprios erros. "Adão e Eva" se reintegram ao "paraíso". Se redimem da
queda. É o retorno do filho pródigo.
Por Frederico Menezes
Nenhum comentário:
Postar um comentário