Os núcleos espiritistas, assim como outros seguimentos religiosos, efetuam um trabalho que os espíritos superiores consideram fundamental para qualquer programação de melhoria do planeta: a evangelização da criança e do jovem. De-se o nome que se queira dar nos vários caminhos das religiões, cuidar da nova geração é atitude que não se pode descurar, sob pena de comprometer-se um vasto programa de apoio à programação do mundo maior para a transformação do planeta.
Alem, claro, de entregar ao mundo cidadãos mais enobrecidos, ou pelo
menos, encaminhados em sua formatação ética e moral, também representa a
evangelização das novas gerações, o fornecimento de peças de reposição
aos núcleos religiosos, auxiliando em sua renovação, substituindo os que
saem de cena por idade avançada, saúde, desencarnação ou outros
fatores. Instituição que se descuida dessa atividade estrutural pagará,
possivelmente, com maiores dificuldades, a incúria. Se a moralização da
humanidade, com seu devido esclarecimento espiritual, é finalidade
precípua da casa espirita, esta deve sempre envidar esforços para
ofertar estrutura adequada e dinâmica a fim de que os corações dos
pequeninos e jovens recebam o grande tesouro da iluminação espiritual,
auxiliando-os a lidar com os desafios da vida com a ferramenta dos
valores mais elevados da alma.
Cuidar da base - necessidade inquestionável. Preparar-se para tal, desafio premente. Isso implica em estimular a casa a fim de que se renove, repense, reavalie a si mesmo e dinamize suas atividades. Sem malabarismos, sem "modismos" desnecessários, sem engessamentos ou correrias desenfreadas. Ser dinâmico não significa ser imprudente. Ser cuidadoso não implica em ficar paralisado, com medo dos contextos atuais. E, interessante, para enfrentar os desafios do presente e do futuro, sinceramente, para ficarmos no que coloquei aí em cima, nada melhor do que reler o que escreveu o codificador na sua magnífica Revista Espírita, alem da codificação e nas "Obras Póstumas". Ali tem muito à nos orientar. A espinha dorsal, vindo do passado, é mais do que atual. É vanguarda. É futuro, objetivo da evangelização da criança e do jovem.
Frederico Menezes
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