terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A colossal importância da evangelização


Os núcleos espiritistas, assim como outros seguimentos religiosos, efetuam um trabalho que os espíritos superiores consideram fundamental para qualquer programação de melhoria do planeta: a evangelização da criança e do jovem. De-se o nome que se queira dar nos vários caminhos das religiões, cuidar da nova geração é atitude que não se pode descurar, sob pena de comprometer-se um vasto programa de apoio à programação do mundo maior para a transformação do planeta.

Alem, claro, de entregar ao mundo cidadãos mais enobrecidos, ou pelo menos, encaminhados em sua formatação ética e moral, também representa a evangelização das novas gerações, o fornecimento de peças de reposição aos núcleos religiosos, auxiliando em sua renovação, substituindo os que saem de cena por idade avançada, saúde, desencarnação ou outros fatores. Instituição que se descuida dessa atividade estrutural pagará, possivelmente, com maiores dificuldades, a incúria. Se a moralização da humanidade, com seu devido esclarecimento espiritual, é finalidade precípua da casa espirita, esta deve sempre envidar esforços para ofertar estrutura adequada e dinâmica a fim de que os corações dos pequeninos e jovens recebam o grande tesouro da iluminação espiritual, auxiliando-os a lidar com os desafios da vida com a ferramenta dos valores mais elevados da alma.

Cuidar da base - necessidade inquestionável. Preparar-se para tal, desafio premente. Isso implica em estimular a casa a fim de que se renove, repense, reavalie a si mesmo e dinamize suas atividades. Sem malabarismos, sem "modismos" desnecessários, sem engessamentos ou correrias desenfreadas. Ser dinâmico não significa ser imprudente. Ser cuidadoso não implica em ficar paralisado, com medo dos contextos atuais. E, interessante, para enfrentar os desafios do presente e do futuro, sinceramente, para ficarmos no que coloquei aí em cima, nada melhor do que reler o que escreveu o codificador na sua magnífica Revista Espírita, alem da codificação e nas "Obras Póstumas". Ali tem muito à nos orientar. A espinha dorsal, vindo do passado, é mais do que atual. É vanguarda. É futuro, objetivo da evangelização da criança e do jovem.

                                                                                                                               Frederico Menezes

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