sexta-feira, 19 de abril de 2013

A CRÍTICA

''A crítica só é aceita quando possui o nítido interesse do bem
comum, sem ofender e magoar. Somos todos peregrinos em busca da Luz. Se Jesus, o mais excelso espírito que desceu ao plano terreno, negou-se a julgar e condenar a mulher adúltera, quem somos nós para procedermos de forma diferente?
A crítica destrutiva, assim como a maledicência, tem por objetivo tão-somente agredir, magoar e desestimular os nossos semelhantes ao progresso espiritual. Eis um gesto infeliz, e pelo qual o acusador deverá responder irremediavelmente às leis do Criador! Jamais devemos avaliar os outros em termos de angelitude ou imoralidade, pois não temos condições de compreender os motivos que muitas vezes rompem as barreiras da atual encarnação e que as levam ao desastre moral. Os pregadores de moral rigorosa geralmente tropeçam nas mesmas situações que condenam com fervor. Ao invés de julgar, procuremos exemplificar as virtudes cristãs. Apenas Deus e seus prepostos mais graduados podem avaliar o íntimo de cada um. Ao verdadeiro espiritualista, imbuído do espírito crístico, cabe orientar fraternalmente, sem julgar-se o dono da verdade absoluta, que reside exclusivamente na essência do Criador.
O erro de nossos semelhantes no dia de hoje talvez seja o nosso erro amanhã, já que na estrada evolutiva da Terra somos ainda portadores das imperfeições humanas. Cabe-nos levantar os caídos, porque não sabemos onde os nossos pés tropeçarão.'' - A Nova Era

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