A CRÍTICA
''A crítica só é aceita quando possui o nítido interesse do bem
comum, sem ofender e magoar. Somos todos peregrinos em busca da Luz. Se
Jesus, o mais excelso espírito que desceu ao plano terreno, negou-se a
julgar e condenar a mulher adúltera, quem somos nós para procedermos
de forma diferente?
A crítica destrutiva, assim como a maledicência,
tem por objetivo tão-somente agredir, magoar e desestimular os nossos
semelhantes ao progresso espiritual. Eis um gesto infeliz, e pelo qual o
acusador deverá responder irremediavelmente às leis do Criador! Jamais
devemos avaliar os outros em termos de angelitude ou imoralidade, pois
não temos condições de compreender os motivos que muitas vezes rompem as
barreiras da atual encarnação e que as levam ao desastre moral. Os
pregadores de moral rigorosa geralmente tropeçam nas mesmas situações
que condenam com fervor. Ao invés de julgar, procuremos exemplificar as
virtudes cristãs. Apenas Deus e seus prepostos mais graduados podem
avaliar o íntimo de cada um. Ao verdadeiro espiritualista, imbuído do
espírito crístico, cabe orientar fraternalmente, sem julgar-se o dono da
verdade absoluta, que reside exclusivamente na essência do Criador.
O erro de nossos semelhantes no dia de hoje talvez seja o nosso erro
amanhã, já que na estrada evolutiva da Terra somos ainda portadores das
imperfeições humanas. Cabe-nos levantar os caídos, porque não sabemos
onde os nossos pés tropeçarão.'' - A Nova Era
Nenhum comentário:
Postar um comentário